
A rua Augusta é uma importante via arterial da cidade de São Paulo, ligando os Jardins ao centro da urbe paulista.

Desde de seu início na rua Martins Fontes com a rua Martinho Prado até o cruzamento com a avenida Paulista é uma subida, e a partir deste ponto começa a descer até o seu término na rua Colômbia, que nada mais é que uma continuação da via, com outro nome.
Atualmente, o trecho que vai do início da rua até o cruzamento com a avenida Paulista, que se localiza na região central de São Paulo, tendo a presença de boates, saunas e casas de espetáculos, sendo um dos pontos de meretrício na cidade.


As primeiras referências da rua datam de 1875, chamando-se primeiramente rua Maria Augusta, em 1897 já aparece como rua Augusta. Foi parte das terras do português Manuel Antonio Vieira, dono da Chácara do Capão desde 1880, quando abriu várias ruas no bairro da Bela Sintra, inclusive a rua da Real Grandeza, atual avenida Paulista.
Resolveu abrir uma trilha, pois os caminhos eram muito íngremes, para posteriormente serem instalados bondes puxados por burros, em 1890. Apenas em 1891 com a inauguração da luz elétrica, foram movidos com eletricidade. Entre 1910 e 1912 ela foi estendida até a rua Álvaro de Carvalho, ficando oficial em 1927. Até 1942 a rua Martins Fontes fazia parte da rua Augusta.
Rua Augusta aos poucos virou um grande ponto de prostituição. ocasião em que foi desmembrada (Decreto Lei n.º 153).

Colabora para esta versão o fato de que o mesmo Mariano, ao abrir uma "picada" no alto do morro do Caaguaçú, chamou este logradouro de "rua da Real Grandeza". Fonte: Legislação Municipal, Acervo do Arquivo Histórico Muncipal e Vieira, Antonio Paim -"Chácara do Capão", "Revista do Arquivo Municipal", Vol. CXVIII, S.P., Departamento de Cultura, 1952.

Anos 60
A rua Augusta representou para jovens paulistanos na década de 60 glamour e diversão. A partir da década de 70, começou a se adaptar às mudanças, dado o pesado tráfego de automóveis e ônibus e a criação de de inúmeras galerias e centros comerciais, aliado à falta de estacionamento. Mesmo assim, os jovens continuaram a estar por lá com suas motos, carros envenenados e muito congestionamento, principalmente, entre 1976 e 1980 haviam muitas discotecas para acompanhar os 'embalos de sábado à noite', pistas de esqui no gelo, doceiras, academias de musculação e aeróbicas.
Sempre sendo atualizada desde aquela época, com a reforma do calçamento, decoração com vasos, retirada de uma parte dos postes de iluminação pública (que estavam obsoletos), colocação de carpete, estacionamento Zona Azul e subterrâneo e a construção de um boulevard e por fim a eliminação dos ônibus elétricos com as novas calçadas.
Do lixo ao luxo essa é a Rua Augusta... A homenagem 'do dialeto' a rua com maior diversidade cultural de São Paulo.
Créditos: Wikipedia
Nenhum comentário:
Postar um comentário